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1.
Arq. bras. cardiol ; 95(3): e91-e94, set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560569

ABSTRACT

Uma metanálise de estudos clínicos de pacientes com doença cardiovascular demonstrou que o uso de aspirina estava associado à redução de 22 por cento de mortes e a eventos vasculares isquêmicos relevantes. Entretanto, estudos clínicos revelaram que pacientes tomando regularmente aspirina apresentavam recorrência de eventos cardiovasculares. Tal constatação levou a um questionamento: se, em alguns pacientes, a aspirina não era eficaz em bloquear a agregação plaquetária, sendo estes pacientes chamados de não responsivos ou resistentes à aspirina. Conceitua-se resistência clínica à aspirina pela ocorrência de eventos cardiovasculares em pacientes na vigência de tratamento com aspirina, enquanto a resistência laboratorial é definida como a persistência da agregação plaquetária, documentada por teste laboratorial, em pacientes tomando regularmente aspirina. Pacientes resistentes à aspirina tiveram, de acordo com testes laboratoriais, em média, 3,8 vezes mais eventos cardiovasculares quando comparados aos não resistentes.


Un metanálisis de estudios clínicos de pacientes con enfermedad cardiovascular demostró que el uso de aspirina estaba asociado a la reducción de 22 por ciento de muertes y a eventos vasculares isquémicos relevantes. Entre tanto, estudios clínicos revelaron que pacientes tomando regularmente aspirina presentaban recurrencia de eventos cardiovasculares. Tal constatación llevó a un cuestionamiento: si, en algunos pacientes, la aspirina no era eficaz en bloquear la agregación plaquetaria, siendo estos pacientes llamados de no responsivos o resistentes a la aspirina. Se conceptúa resistencia clínica a la aspirina por la ocurrencia de eventos cardiovasculares en pacientes en la vigencia del tratamiento con aspirina, mientras que la resistencia de laboratorio es definida como la persistencia de la agregación plaquetaria, documentada por test de laboratorio, en pacientes tomando regularmente aspirina. Pacientes resistentes a la aspirina tuvieron, de acuerdo con tests de laboratorio, en media, 3,8 veces más eventos cardiovasculares cuando fueron comparados a los no resistentes.


A meta-analysis of clinical studies of patients with cardiovascular disease demonstrated that the use of aspirin was associated with a 22 percent decrease in death rates and relevant ischemic vascular events. However, clinical studies demonstrated that patients that regularly took aspirin presented recurrence of cardiovascular events. Such observation led to the question whether, in some patients, the aspirin was not effective in blocking platelet aggregation and these patients were called unresponsive to aspirin or aspirin-resistant. The clinical aspirin resistance is characterized as the occurrence of cardiovascular events in patients during treatment with aspirin, whereas the laboratory resistance is defined as the persistence of platelet aggregation, documented by laboratory test, in patients regularly taking aspirin. Patients that are aspirin-resistant presented, according to laboratory tests, on average 3.8 times more cardiovascular events when compared to non-resistant ones.


Subject(s)
Humans , Aspirin/pharmacology , Drug Resistance , Platelet Aggregation Inhibitors/pharmacology , Platelet Aggregation/drug effects , Cardiovascular Diseases/chemically induced , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Recurrence
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 8(2)mar.-abr. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543991

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de fibrilação atrial (FA) no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) varia de 20% a 40%. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de FA sintomática após CRM e descrever o perfil clínico e a evolução hospitalar dos pacientes com essa arritmia.MÉTODO: Estudo de coorte, longitudinal, observacional, retrospectivo, descritivo realizado a partir de informações de um registro de mundo real de 5.330 pacientes, submetidos à CRM eletiva no período de janeiro de 1995 a abril de 2009. Avaliaram-se a prevalência de FA sintomática no pós-operatório de CRM, o perfil clínico e a evolução hospitalar dos pacientes.RESULTADOS: A prevalência de FA sintomática no pós-operatório foi 6,3% (493), sendo 78% do sexo masculino, e 22% do sexo feminino. A idade média foi 68 ± 9 anos. As principais comorbidades pré-operatórias foram: hipertensão arterial sistêmica (76%), dislipidemia (51%), infarto do miocárdio prévio (40%), tabagismo (35%), diabetes mellitus (32%), CRM prévia (18%), intervenção coronariana percutânea prévia (12%). As principais complicações hospitalares observadas foram: insuficiência cardíaca (13%), ventilação mecânica prolongada (12%), insuficiência renal aguda (11%), acidente vascular encefálico (9,3%), infarto agudo do miocárdio (5,5%), sangramento aumentado (4%). O tempo de permanência na unidade de terapia intensiva foi 16 ± 15 dias e a mortalidade hospitalar de 6%.CONCLUSÃO: Na população estudada a prevalência de FA foi menor do que a referida classicamente na literatura. Os pacientes com FA eram idosos, a maioria do sexo masculino, hipertensos e dislipidêmicos. A mortalidade hospitalar foi elevada, sugerindo ser esse um subgrupo de maior risco.(AU)


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The prevalence of atrial fibrillation (AF) in postoperative period of coronary artery bypass graft (CABG) ranges between 20% and 40%. AF increases morbidity and mortality after CABG. This objective of study to evaluate the prevalence of symptomatic AF in postoperative period of CABG, and describe the demographic data, morbidity and mortality of patients who presented this type of arrhythmia.METHOD: This is observational cohort study, which was made from information of our institutional registry of AF after CABG. This registry have enrolled 5,330 patients underwent CABG between January 1995 and April 2009. We evaluate the in-hospitalar prevalence of symptomatic AF, demographic data, morbidity and mortality of the patients.RESULTS: The inhospital prevalence of symptomatic atrial fibrillation was 6.3% (493 patients). There were more men (78%) than women (22%) and the mean age was 68 ± 9 years. The analysis of demographic data showed: high blood pressure (76%), dyslipidemia (51%), previous myocardium infarction (40%), smoking (35%), diabetes mellitus (32%), previous CABG (18%), previous percutaneous coronary intervention (12%). The most common adverse events were: heart failure (13%), prolonged mechanical ventilation (12%), acute renal failure (11%), stroke (9.3%), acute myocardial infarction (5.5%), and increased bleeding (4%). The mean time at intensive care unit was 16 ± 15 days. The inhospital mortality was 6%.CONCLUSION: The prevalence of atrial fibrillation inhospital period of CABG was low and less than the classical data of literature. Patients who presented AF were male, older, with systemic arterial hypertension and dyslipidemia.(AU)


Subject(s)
Humans , Atrial Fibrillation/epidemiology , Health Profile , Myocardial Revascularization/rehabilitation , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies , Cohort Studies , Longitudinal Studies
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(1): 60-62, 20090228. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507142

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresentar um caso atípico de dissecção tipo B da aorta, tratado com implante endovascular de stents. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 64 anos, havia sido submetido à ressonância nuclear magnética (RNM) da artéria aorta, sendo diagnosticada dissecção da aorta tipo B. Estava em tratamento clínico e iniciou com disfagia atribuída à compressão extrínseca do esôfago. Foi submetido à nova RNM da aorta que demonstrou importante aumento das suas dimensões (primeira RNM - 5,2 x 4,9 cm e a segunda - 8,1 x 7,1 cm), que comprimia o esôfago. Foi realizada aortografia que confirmou a dissecção aórtica tipo B de Stanford, realizando-se então o implante de três stents: o primeiro de 36 x 150 mm, fluxo livre ao nível da artéria subclávia esquerda, o segundo de 36 x 130 mm no terço médio da aorta torácica descendente e o terceiro de 36 x 90 mm no terço distal da aorta descendente. O paciente evoluiu bem e teve alta hospitalar assintomático. CONCLUSÃO: O tratamento com implante de endopróteses da dissecção aórtica tipo B, com apresentação atípica e com complicações, foi efetivo e seguro.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Related the case of complicated aortic dissection treated with aortic endoprothesis. CASE REPORT: Male patient, 64 years-old, underwent to magnetic resonance imaging (MRI) of aortic artery that confirmed type B aortic dissection, have treated clinically, after one year of follow up, he presented symptoms of dysphagia due to extrinsic compression. He underwent to new MRI that showed an increase in aortic dimensions (first MRI 5.2 x 4.9 cm and second MRI 8.1 x 7.1 cm), with esophageal compression. The aortography was done and the diagnosis was confirmed. Three stents were delivered for treatment of dissection. The length and diameter of the first stent was 36 x 150 mm, the second 36 x 130 mm and the third 36 x 90 mm. The patient had a good evolution and was discharged. CONCLUSION: The treatment of complicated aortic dissection using stents was safe and reliable.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Acute Disease , Aorta, Thoracic , Dissection , Magnetic Resonance Spectroscopy/methods
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